INÍCIO

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A FORÇA ESTÁ NA UNIÃO

       Aceitei o desafio de assumir a recém criada Assistência Social da Amoacenit (Associação de Moradores e Amigos do Centro de Niterói-RJ) por duas razões primordiais, conforme abaixo:
PRIMEIRA:
      O Brasil é um país rico, que traz a marca da desigualdade social. Porém, ninguém pode ser uma ilha de prosperidade cercada de miséria por todo lado.
      O senso de justiça, principalmente quando se vive num país de regime democrático, é o que nos motiva a NÃO fazer como o avestruz, que enterra a cabeça na areia.
      É importante perceber que os desequilíbrios sociais são de responsabilidade de todos. Portanto, fazer tudo o que puder ser feito para reverter a situação de miséria e injustiça dos que estão ao nosso redor é uma questão de bom senso, pois, mais cedo ou mais tarde, acabamos sofrendo as conseqüências das mazelas que ajudamos a construir, por ação ou omissão.
SEGUNDA:
      Para se construir uma democracia forte, é imprescindível a existência de instituições que favoreçam a união e organização dos cidadãos. Daí a importância de instituições como as associações de moradores, sindicatos, etc. Todavia, não basta que existam essas instituições como pessoas jurídicas. Faz-se necessária a participação efetiva dos cidadãos, para torná-las fortes, para que possam atuar com eficácia, principalmente no que considero de fundamental importância, que é: cobrar do poder público que cumpra o seu dever, fiscalizá-lo e fazer reivindicações voltadas para o atendimento das necessidades dos cidadãos que elas representam.
      Conto com a participação dos moradores e amigos do centro de Niterói, e de todos os cidadãos niteroienses, que queiram fazer a sua parte, nesse processo de construção do bem comum.  
Contato: (21) 7164-2048
E-mail: as.amoacenit@hotmail.com

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

REFORMA POLÍTICA JÁ

















                             REFORMA POLÍTICA JÁ

      Na minha visão existem, pelo menos, dois pontos primordiais que essa reforma política precisa tocar. São eles:
1)      Diz respeito ao financiamento da campanha eleitoral. Pois, salta aos olhos que o financiamento da campanha eleitoral por pessoa jurídica privada gera a distorção em que uma pseudo-democracia cede lugar para a ditadura do poder econômico, ou alguém é ingênuo de achar que empresas, principalmente empreiteiras e bancos, vão doar milhões para financiar a campanha de um político não esperando nada em troca?  Essa é a causa da inter-relação promíscua entre os políticos e os financiadores de suas campanhas, raiz desta corrupção que grassa entre nós. Desde a era Collor que isso tem sido revelado e nada se faz. É óbvio que não vai haver interesse desses políticos que estão aí, e que têm sido beneficiados com esse processo corrupto.  Essa iniciativa deve ser do povo, nos moldes do que aconteceu para a aprovação da Lei da Ficha Limpa. Caso essa tão necessária reforma não aconteça, vai continuar essa farsa em que o cidadão de bem é manipulado pela falsa indignação daqueles que pretendem ser os corruptos da vez.
2)      Outro ponto vulnerável é a questão da fidelidade partidária. Ela não pode ser uma imposição que impeça o representante, de qualquer dos poderes, de lutar para fazer valer os compromissos assumidos com as suas bases. Portanto, ela não pode ser de cima para baixo, nem pisotear a Constituição que garante que ninguém pode ser impedido de agir de acordo com a sua consciência. Não deve ser um rolo compressor, que não respeita as minorias. A seguir, um “grito poético”:

FIDELIDADE PARTIDÁRIA
              Fidelidade partidária  
              Não confundam companheiros
              É fidelidade aos princípios
              Filosóficos e doutrinários

              Não é fidelidade aos homens
              Que dirigem o partido
              Quando se desviarem
              Do compromisso assumido

              Não é fácil, todavia,
              Tomar uma posição
              É agir com consciência
              E não com o coração.