Globo e Itaú via Marina Silva fazem coro com o FMI, que diz
estar preocupado com a dívida.
O FMI está reclamando da
dívida que o governo está fazendo, gerada em função dos recursos que estão
sendo repassados para os bancos públicos, principalmente para o BNDES. Ora,
sabemos que são esses os recursos que estão sendo utilizados para promover o
nosso desenvolvimento, que o FMI não suporta, pois quer ver o Brasil na
miséria, refém da sua política de destruição. Então é compreensível a sua
chiadeira.
Ora, o FMI não tem outra
preocupação que não seja a SAÚDE FINANCEIRA DOS BANCOS. Quer fazer o nosso país
retroceder, nos avanços que tivemos.
Fosse a dívida em si
algo destruidor seria para os Estados Unidos serem um país de terra arrasada. É
bem verdade que poderá vir a se dar muito mal, se continuar se endividando para
salvar bancos.
Eu também estou
preocupada com a dívida, mas, não exatamente com essa que o FMI, Globo, banco
Itaú/Marina se preocupam. Estou preocupada com a dívida que é forjada deliberadamente
para achacar o nosso povo, e nos deixa reféns do sistema financeiro/FMI, como
em outros tempos.
O que fica muito claro,
para qualquer um que tem olhos de ver, é que existem dois tipos de dívidas, que
deveriam ser consideradas pela macroeconomia, que são:
1)
DÍVIDA/INVESTIMENTO, que
gera o desenvolvimento e o progresso, sem perder de vista a questão da
sustentabilidade. Essa é voltada para atender as necessidades dos cidadãos, por
isso é justo que seja reconhecida e assumida pelo Estado, como sendo DÍVIDA
PÚBLICA.
2)
DÍVIDA PODRE, ou seja,
aquela dívida que é fruto da ganância, forjada através de instrumentos criados para
promover o enriquecimento de setores privilegiados, à custa das mazelas impostas
à maioria. É aquela que é construída através dos juros escorchantes, títulos da
dívida, e, outros instrumentos, que não passam de papel gerando papel, sem que
se crie um alfinete em troca, conforme o modelo econômico monetarista, que foi
aprofundado por FHC, principalmente com a tal independência do Banco Central.
E, infelizmente, os governos petistas não conseguiram mudar, pois, seria
preciso ter um Congresso comprometido com as necessárias mudanças, para dar
outro rumo a nossa política econômica.
O banco Itaú continua
com seus lucros exorbitantes, porém, não está satisfeito. Anseia passar para a
outra fase dessa política corrupta, que é empregar parte das suas riquezas podres, vulneráveis, em riquezas efetivas. Foi para isso que serviu as
privatizações da era FHC. Pois, parte de nossas riquezas foram pagas com moedas
podres.
A estratégia desse
sistema monetarista corrupto é impor ao Estado a responsabilidade dessa dívida
podre, forjada por ele. Uma dívida que o Estado assume como pública, mas que,
DE FATO, É PRIVADA, pois é forjada e manipulada pelo sistema financeiro, que
DEVERIA ASSUMIR A SUA RESPONSABILIDADE.
A submissão do Estado aos
interesses do sistema financeiro é conseguida com o financiamento das campanhas
eleitorais, dos políticos comprometidos com esse sistema corrupto em sua
essência.
O que os cidadãos
brasileiros precisam fazer, com urgência, é lutar para que se cumpra o que é
estabelecido em nossa Constituição, quanto a necessária auditoria da dívida
pública, para separar a DÍVIDA JUSTA E HONESTA, fruto de investimentos para a
construção de riquezas efetivas, da dívida podre.
Eu
defendo AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICA JÁ!
A seguir
algumas matérias esclarecedoras:
O Orçamento de
2013 e a Divida Publica 3 de 3:
Excelente palestra da Profª Dra María Lúcia Fattorelli - Divida
Pública, Orçamento e Gastos: