INÍCIO

domingo, 3 de novembro de 2013

NÃO SE DEIXEM ENGANAR: EXISTEM DÍVIDAS PODRES E DÍVIDAS/INVESTIMENTOS

Globo e Itaú via Marina Silva fazem coro com o FMI, que diz estar preocupado com a dívida.
O FMI está reclamando da dívida que o governo está fazendo, gerada em função dos recursos que estão sendo repassados para os bancos públicos, principalmente para o BNDES. Ora, sabemos que são esses os recursos que estão sendo utilizados para promover o nosso desenvolvimento, que o FMI não suporta, pois quer ver o Brasil na miséria, refém da sua política de destruição. Então é compreensível a sua chiadeira.
Ora, o FMI não tem outra preocupação que não seja a SAÚDE FINANCEIRA DOS BANCOS. Quer fazer o nosso país retroceder, nos avanços que tivemos.
Fosse a dívida em si algo destruidor seria para os Estados Unidos serem um país de terra arrasada. É bem verdade que poderá vir a se dar muito mal, se continuar se endividando para salvar bancos.  
Eu também estou preocupada com a dívida, mas, não exatamente com essa que o FMI, Globo, banco Itaú/Marina se preocupam. Estou preocupada com a dívida que é forjada deliberadamente para achacar o nosso povo, e nos deixa reféns do sistema financeiro/FMI, como em outros tempos.
O que fica muito claro, para qualquer um que tem olhos de ver, é que existem dois tipos de dívidas, que deveriam ser consideradas pela macroeconomia, que são:  
1)         DÍVIDA/INVESTIMENTO, que gera o desenvolvimento e o progresso, sem perder de vista a questão da sustentabilidade. Essa é voltada para atender as necessidades dos cidadãos, por isso é justo que seja reconhecida e assumida pelo Estado, como sendo DÍVIDA PÚBLICA.

2)         DÍVIDA PODRE, ou seja, aquela dívida que é fruto da ganância, forjada através de instrumentos criados para promover o enriquecimento de setores privilegiados, à custa das mazelas impostas à maioria. É aquela que é construída através dos juros escorchantes, títulos da dívida, e, outros instrumentos, que não passam de papel gerando papel, sem que se crie um alfinete em troca, conforme o modelo econômico monetarista, que foi aprofundado por FHC, principalmente com a tal independência do Banco Central. E, infelizmente, os governos petistas não conseguiram mudar, pois, seria preciso ter um Congresso comprometido com as necessárias mudanças, para dar outro rumo a nossa política econômica.
O banco Itaú continua com seus lucros exorbitantes, porém, não está satisfeito. Anseia passar para a outra fase dessa política corrupta, que é empregar parte das suas riquezas podres, vulneráveis, em riquezas efetivas. Foi para isso que serviu as privatizações da era FHC. Pois, parte de nossas riquezas foram pagas com moedas podres.
A estratégia desse sistema monetarista corrupto é impor ao Estado a responsabilidade dessa dívida podre, forjada por ele. Uma dívida que o Estado assume como pública, mas que, DE FATO, É PRIVADA, pois é forjada e manipulada pelo sistema financeiro, que DEVERIA ASSUMIR A SUA RESPONSABILIDADE.
A submissão do Estado aos interesses do sistema financeiro é conseguida com o financiamento das campanhas eleitorais, dos políticos comprometidos com esse sistema corrupto em sua essência.  
O que os cidadãos brasileiros precisam fazer, com urgência, é lutar para que se cumpra o que é estabelecido em nossa Constituição, quanto a necessária auditoria da dívida pública, para separar a DÍVIDA JUSTA E HONESTA, fruto de investimentos para a construção de riquezas efetivas, da dívida podre.  
Eu defendo AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICA JÁ!
A seguir algumas matérias esclarecedoras:
O Orçamento de 2013 e a Divida Publica 3 de 3:
Excelente palestra da Profª Dra María Lúcia Fattorelli - Divida Pública, Orçamento e Gastos: