INÍCIO

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A OMISSÃO É CUMPLICIDADE


NADA PODEMOS CONTRA A VERDADE, QUE, MAIS CEDO OU MAIS TARDE PREVALECERÁ...
 “A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa”. (Bíblia Sagrada).
É fato que, mais cedo ou mais tarde, o mentiroso é descoberto e exposto à vergonha. Como diz o  escritor Alejandro Bullón: “A testemunha falsa vende a sua consciência por dinheiro ou algum outro tipo de vantagem... Tudo tem um preço. Todo ato, uma conseqüência. No momento pode parecer que dá lucro, mas, o tempo é juiz implacável”.

Esse texto fez-me meditar, pois, penso que nessa questão das conseqüências da testemunha falsa e mentirosa temos uma responsabilidade NÃO APENAS COM AS PALAVRAS QUE SAEM DA NOSSA BOCA, mas, também com aquelas que deixam de sair, principalmente quando detemos conhecimentos e verdades que podem salvar a vida das pessoas. É com este espírito que quero testemunhar da minha convicção de que o STF, órgão máximo da Justiça do meu país, está cometendo um grave erro contra pessoas, e contra a nossa ainda frágil democracia. 
Num recente pronunciamento o deputado Ricardo Berzoini chama a atenção para um fato que foi o motivo pelo qual, desde o início, percebi logo que o Sr. Joaquim Barbosa agiu de forma atípica, evidenciando uma situação que se colocava em prejuízo dos réus. Hoje eu estou aposentada, mas, assim como o deputado Berzoini, também fui funcionária de um banco estatal federal, o BASA, e, sei que nem mesmo uma simples CI (Comunicação Interna) é de responsabilidade de uma única pessoa. A mais simples correspondência é assinada pelo chefe da seção e do setor responsáveis pelo assunto. Portanto, jamais o senhor Henrique Pizzolato poderia ser responsabilizado sozinho por um ato que não era de sua exclusiva responsabilidade. Hoje são tantas as evidências que já não tenho mais dúvidas. Realmente, o Sr. Joaquim Barbosa não é um super-herói, um salvador da pátria que nos livrará de todos os problemas, num passe de mágica...
1) Julgou primeiro o mensalão do PT (de 2005) ao invés do mensalão do PSDB (de 1998, que corre o risco de prescrever o prazo para condenação dos réus); 2) Mudou as regras do julgamento do mensalão do PT em relação ao do PSDB, pois, no do PT atropelou a Constituição, não dando direito à ampla defesa; 3) Considerou o dinheiro da Visanet recursos públicos, sendo essa uma empresa norte-americana privada; 4) Não viu, ou fingiu não ter visto que os 73,8 milhões de reais da Visanet foram utilizados em eventos promocionais do Cartão Visa, com farta documentação que prova isso; 5) Os documentos mostram que a liberação dos recursos da Visanet não eram da responsabilidade do ex-diretor Henrique Pizollato, que eles acusam, apenas por ser petista; 6) As várias auditorias realizadas no Banco do Brasil nunca identificaram desvio de um centavo sequer; 7) Utilizou a esdrúxula teoria do Domínio do Fato. Ora, como alguém pode responder criminalmente pelo crime do outro, apenas pelo fato do criminoso estar hierarquicamente a ele subordinado? Vai o senhor Joaquim Barbosa, na condição de presidente do Supremo, responder pelos crimes cometidos pelos juízes?
Como cidadã, lutarei pelo restabelecimento da verdade, pois, conhecê-la é um direito do povo brasileiro.
Clique aqui para acessar o vídeo com o pronunciamento do deputado Ricardo Berzoini. 
Você tem inteligência e sabedoria para não ser “Maria vai com as outras”, e tirar suas próprias conclusões.
A) Confira o que foi o mensalão do PSDB acessando aqui.
B) Joaquim Barbosa – falso herói construído pelo PIG. Para conferir acesse aqui.  

domingo, 3 de novembro de 2013

NÃO SE DEIXEM ENGANAR: EXISTEM DÍVIDAS PODRES E DÍVIDAS/INVESTIMENTOS

Globo e Itaú via Marina Silva fazem coro com o FMI, que diz estar preocupado com a dívida.
O FMI está reclamando da dívida que o governo está fazendo, gerada em função dos recursos que estão sendo repassados para os bancos públicos, principalmente para o BNDES. Ora, sabemos que são esses os recursos que estão sendo utilizados para promover o nosso desenvolvimento, que o FMI não suporta, pois quer ver o Brasil na miséria, refém da sua política de destruição. Então é compreensível a sua chiadeira.
Ora, o FMI não tem outra preocupação que não seja a SAÚDE FINANCEIRA DOS BANCOS. Quer fazer o nosso país retroceder, nos avanços que tivemos.
Fosse a dívida em si algo destruidor seria para os Estados Unidos serem um país de terra arrasada. É bem verdade que poderá vir a se dar muito mal, se continuar se endividando para salvar bancos.  
Eu também estou preocupada com a dívida, mas, não exatamente com essa que o FMI, Globo, banco Itaú/Marina se preocupam. Estou preocupada com a dívida que é forjada deliberadamente para achacar o nosso povo, e nos deixa reféns do sistema financeiro/FMI, como em outros tempos.
O que fica muito claro, para qualquer um que tem olhos de ver, é que existem dois tipos de dívidas, que deveriam ser consideradas pela macroeconomia, que são:  
1)         DÍVIDA/INVESTIMENTO, que gera o desenvolvimento e o progresso, sem perder de vista a questão da sustentabilidade. Essa é voltada para atender as necessidades dos cidadãos, por isso é justo que seja reconhecida e assumida pelo Estado, como sendo DÍVIDA PÚBLICA.

2)         DÍVIDA PODRE, ou seja, aquela dívida que é fruto da ganância, forjada através de instrumentos criados para promover o enriquecimento de setores privilegiados, à custa das mazelas impostas à maioria. É aquela que é construída através dos juros escorchantes, títulos da dívida, e, outros instrumentos, que não passam de papel gerando papel, sem que se crie um alfinete em troca, conforme o modelo econômico monetarista, que foi aprofundado por FHC, principalmente com a tal independência do Banco Central. E, infelizmente, os governos petistas não conseguiram mudar, pois, seria preciso ter um Congresso comprometido com as necessárias mudanças, para dar outro rumo a nossa política econômica.
O banco Itaú continua com seus lucros exorbitantes, porém, não está satisfeito. Anseia passar para a outra fase dessa política corrupta, que é empregar parte das suas riquezas podres, vulneráveis, em riquezas efetivas. Foi para isso que serviu as privatizações da era FHC. Pois, parte de nossas riquezas foram pagas com moedas podres.
A estratégia desse sistema monetarista corrupto é impor ao Estado a responsabilidade dessa dívida podre, forjada por ele. Uma dívida que o Estado assume como pública, mas que, DE FATO, É PRIVADA, pois é forjada e manipulada pelo sistema financeiro, que DEVERIA ASSUMIR A SUA RESPONSABILIDADE.
A submissão do Estado aos interesses do sistema financeiro é conseguida com o financiamento das campanhas eleitorais, dos políticos comprometidos com esse sistema corrupto em sua essência.  
O que os cidadãos brasileiros precisam fazer, com urgência, é lutar para que se cumpra o que é estabelecido em nossa Constituição, quanto a necessária auditoria da dívida pública, para separar a DÍVIDA JUSTA E HONESTA, fruto de investimentos para a construção de riquezas efetivas, da dívida podre.  
Eu defendo AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICA JÁ!
A seguir algumas matérias esclarecedoras:
O Orçamento de 2013 e a Divida Publica 3 de 3:
Excelente palestra da Profª Dra María Lúcia Fattorelli - Divida Pública, Orçamento e Gastos:

terça-feira, 22 de outubro de 2013

AGORA SIM, O PETRÓLEO É NOSSO!


Quem disse que o governo pretendeu privatizar a Petrobrás faltou com a verdade. Pois, o que aconteceu foi justamente o contrário. Só agora, com as novas regras estabelecidas no novo marco regulatório do petróleo, que Lula conseguiu aprovar em 2010, a União (governo) se faz DONA DO PETRÓLEO. Antes ela era apenas a maior acionista da Petrobrás.  Isso, certamente, afugenta aquelas petroleiras internacionais que só pensam em seus lucros. Essas preferem no poder governantes comprometidos com a filosofia de estado mínimo. Sem poder para defender os interesses do povo (PSDB & Cia). 

  Eu quase caia no engodo de que estava acontecendo mais uma privatização, nos moldes do que fazia FHC. Confira aqui:

Muitos estavam confusos, como eu.

Penso que a percepção errada deve-se, principalmente,

a três fatores. São eles:

1. Por atuação daqueles que defendem mais os interesses dos acionistas da Petrobrás do que os interesses do povo brasileiro, que, agora sim, É DONO DE PARCELA DA PRODUÇÃO.

2. Muita gente tem a percepção errada achando que empresa estatal é a mesma coisa que empresa pública.

3. Certamente, quem também contribui para toda essa percepção distorcida, porque falhou, e muito, foi a comunicação do governo (Ministério e Secom). Como pode ter um trunfo desses nas não mãos e não promover o necessário esclarecimento, permitindo que o povo seja enganado? Muda Dilma!

A BBC Brasil divulgou uma excelente matéria que evidência a diferença entre o Modelo de Concessão, que era adotado, e o Modelo de Partilha, o atual. Confira aqui


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

EXPLICANDO O "CRESCIMENTO" DA RENDA MÉDIA DO TRABALHADOR

Farei uma análise de alguns dados divulgados, do relatório do IBGE, Pnad 2013, que refletem a atual situação do trabalhador brasileiro:

1) Destacou-se a ambivalência entre o baixo crescimento econômico e o aumento do rendimento médio dos brasileiros. Confira a matéria aqui.

Penso que o crescimento da renda média, nesse contexto de baixa produtividade, tem sido favorecido pelas políticas sociais do governo. Pois, mais dinheiro nas mãos do povo promove o aquecimento da economia, que traz benefícios a todos, em cadeia. É o comerciante que vende mais, e contrata mais trabalhadores. É a indústria que precisa crescer para atender a demanda. E por aí vai.

2)   Agora vamos para a análise de outro dado, para compreender a situação geral. Esse também relacionado à contradição, nesse caso, entre a abaixa produtividade/baixo crescimento econômico e a redução do índice do desemprego. Confira aqui.

Isso parece paradoxal, mas não é fruto de nenhuma mágica.
Dois fatores contribuem para esse fenômeno. O primeiro está relacionado ao dado que citamos anteriormente, que é o fruto das políticas sociais do governo, que, obviamente, contribuem tanto para fazer crescer a renda do trabalhador, quanto para reduzir o nível do desemprego; o segundo resulta de uma política de desvalorização de parcela da classe trabalhadora, uma espécie de nivelamento por baixo, ou neoescravização, imposta pelo neoliberalismo.  Trocando em miúdos: Dividem a renda digna de um trabalhador pela de dois ou três trabalhadores mal pagos. 
São muitos os trabalhadores que têm sentido na pele a covardia desse sistema, corrupto em sua essência. Coitados dos aposentados, que ganham mais de um salário mínimo, e estão vendo seus parcos recursos minguarem cada vez mais...
Esse processo de nivelamento dor baixo, de parcela dos trabalhadores, fica muito bem evidenciado em mais dois dados, também divulgados no relatório do IBGE. São eles:

1) Diz o IBGE: Cresce volume de trabalhadores que ganham menos de um salário. Confira aqui:

2)  Renda do 1% mais rico cresce mais que a dos mais pobres... Confira aqui:

Fica claro, portanto, que a decantada redução da desigualdade acontece apenas entre a grande massa de trabalhadores, num processo de nivelamento, que garanta tanto os ganhos dos que estão no topo da pirâmide, como algumas migalhas a mais para os mais miseráveis.  

E se fosse comparado o tão alardeado aumento da renda do trabalhador com os lucros dos banqueiros?  Mas isso eles não fazem...

Conclusão: benditos sejam os programas sociais do governo, sem os quais estaríamos numa situação mais difícil ainda. E, maldita seja a covarde política econômica neoliberal, que o governo Dilma insiste em praticar.
Será que para promover o desenvolvimento do Brasil a única saída para o governo é se submeter às regras impostas pelas elites financeiras e empresariais?  Não creio...

Insisto em sugerir ao governo que dê reajustes dignos aos trabalhadores, da ativa e aposentados, que permitam a retenção de parcela, para a criação de um fundo, para que os trabalhadores possam com ele investir, em parceria com o BNDES, no crescimento real do Brasil, do ponto de vista de quem precisa de emprego e renda, para sobreviver com dignidade.


Chega dessa política de submissão aos interesses alienígenas...

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

DENÚNCIA CONTRA O BASA (BANCO ESTATAL FEDERAL)


DENÚNCIA AOS COMPANHEIROS PETISTAS, SINDICALISTAS, PARLAMENTARES, PARTIDOS POLÍTICOS, ENFIM, PARA TODOS QUE SE EMPENHAM PELA CONSTRUÇÃO DE UM BRASIL MAIS JUSTO.
O BASA - BANCO DA MAZÔNIA S.A, UM BANCO ESTATAL FEDERAL, ESTÁ PISOTEANDO NO MEU DIREITO, FINGINDO-SE DE MORTO, PARA NÃO CUMPRIR A JUSTIÇA.

Sei que a nossa companheira presidenta Dilma não tem bola de cristal para dar conta de tudo que acontece em cada órgão da sua administração, por isso resolvi denunciar essa situação absurda, que me tem sido imposta.

Nosso querido Brasil é um país rico, que precisa desenvolver-se para o atendimento das necessidades do seu povo, principalmente dos trabalhadores, responsáveis pela construção de suas riquezas efetivas.

Ontem (30/07/2013) li matérias que divulgavam os lucros espetaculares dos bancos Itaú e Bradesco. Totalmente o oposto da minha situação, na condição de trabalhadora de um banco estatal federal, o Banco da Amazônia S/A. Estou vítima da Lei nº 9.528/95, mais uma criada por FHC, para massacrar os trabalhadores. Essa JÁ CONSIDERADA INCONSTITUCIONAL DESDE 2006. Conto essa história do massacre que FHC me impôs no livro, de minha autoria, intitulado ‘Frágil? Nem Tanto – A história de uma Trabalhadora Brasileira Vítima do Neoliberalismo’, publicado pela Editora Vozes, em 2000. No meu blog publiquei um excerto constituído de partes desse livro, que você pode acessar através do link abaixo:

Após longos 15 anos de espera por uma decisão judicial que pudesse restabelecer os meus direitos, finalmente a Justiça bateu o martelo, reconhecendo que o afastamento que o banco me impôs, do seu quadro funcional, FOI DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA, CONDENANDO O BANCO A PAGAR O QUE ME É DEVIDO. Mas, o banco fingiu-se de morto, obrigando a juiz do Rio a mandar uma carta precatória, para a Justiça de Belém, para que a ordem seja cumprida. O Basa deve achar pouco os 15 anos dessa espera massacrante. E, olhem que a Justiça está sendo feita APENAS EM PARTE, se é que se pode assim dizer. Afinal, o meu emprego não era fruto de benesses ou apadrinhamento político. Fiz concurso público para ser admitida. Vou exigir os meus direitos na forma do que se estabelece na Constituição. Pretendo exigir minha reintegração (ISONOMIA), e indenização por danos morais, que não são poucos.

Essa é a contradição do momento em que estamos vivendo. Para os banqueiros, como sempre, TUDO. Para os trabalhadores as migalhas que caem de suas mesas fartas. Como se os trabalhadores fossem filhos bastardos, de um país tão rico como o nosso.

O governo tem conseguido fazer alguma coisa pelos cidadãos que estão na parte mais baixa da pirâmide social, mas, com certeza, quem está pagando essa conta é parcela dos trabalhadores. Uma espécie de nivelamento por baixo, para que os poderosos continuem a usufruir de seus lucros fáceis, riquezas de papel pintado, que constroem através dos juros escorchantes.

Os trabalhadores precisam se unir, para não serem tragados pelos “mercadores da morte, que seguem a lógica do poder e do dinheiro”, conforme alertou o papa Francisco.

A seguir, os dados do meu processo e a última movimentação, caso alguém queira conferir a veracidade da denúncia.
       
O 0087300-04.1998.5.01.0006 – RTOrd        Ação Trabalhista
Orgão Julgador
Justiça Origem        Setor Origem
6a Vara do Trabalho do Rio de Janeiro       Trabalhista
Migração de Dados
Localização  6a Vara do Trabalho do Rio de Janeiro
Situação  Em andamento
Ajuizamento 22/05/1998
Autuação 22/05/1998
Fase Liquidação


Prazos     Publicações

Autor  ESTER DE ALBUQUERQUE NEVES
Situação  Ativo
Patrono Rita de Cassia Sant Anna Cortez
Nº OAB  RJ39529D

Réu  BANCO DA AMAZONIA S/A
Situação  Ativo
Patrono Paulo Roberto Pires Ferreira
Nº OAB  RJ77237D

Outros
Nome  INEZ CARMEN ZINI
Tipo  Perito
Situação  Ativo

Andamentos
Data  20/06/2013
Arquivo       Descrição
EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTO.  
Tipo: Carta Precatória Executória  Citação Penhora e Avaliação.

Nº Documento: 0123/2013. 

      Nº Lote: 006VT/RJ0620130143. 
      Setor Destino: Distribuidor de Belem.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

PRESSIONAR PARA AVANÇAR...

PL 4330 – Projeto de Lei da Terceirização

Eu seria caolha e injusta se não reconhecesse os avanços do Brasil sob o comando dos governos petistas. Já pensaram se a política econômica do governo estivesse com os seus pilares fincados na dependência, como defendia FHC? Nossa dependência da política econômica global, via FMI, era tão grande, que, a cada crisezinha, em qualquer lugar do planeta, era um abalo à nossa economia, e, lá ia FHC pedir socorro ao FMI. E, toma-lhe mais pacotes, e mais arrochos... Imaginem o que estaria acontecendo com o povo brasileiro nessa crise horrorosa, que tem abalado até as grandes potências?

Como eu já disse, o Brasil avançou principalmente no atendimento aos menos favorecidos. Mas, está longe de ser um país com equidade e justiça social. Eu não tenho dúvidas de que quem está pagando essa conta é o trabalhador.

E, o que querem com esse nivelamento, por baixo, da classe trabalhadora?  Transformar o Brasil numa nova China, onde existe uma covarde exploração da mão de obra, UMA AUTÊNTICA NEOESCRAVIZAÇÃO.

É fato que os preços baixos dos produtos “made in China” trazem embutidos o sangue e o suor dos trabalhadores chineses.

Infelizmente, graças a um Congresso comprometido com os financiadores de campanhas eleitorais, o governo não tem podido avançar como deveria, mas nós, trabalhadores, temos grande parcela de culpa nisso.

Um governo democrático só avança sob pressão. Porém, ficamos paralisados, com receio de que nossas críticas e reivindicações acabassem pautando nossos maiores inimigos, hoje travestidos de amigos do povo, esses lobos em peles de cordeiros. Mas, nós os conhecemos bem. Não vamos nos deixar enganar...

Minha esperança é que as históricas mobilizações de junho, principalmente a dos trabalhadores, com o seu dia nacional de luta, façam todos realmente acordarem, para fazerem a democracia brasileira entrar numa nova fase, em que deixe de ser uma democracia de direito constitucional, para ser uma DEMOCRACIA REAL. Isso porque num sistema político democrático o governante de um povo tem PODER REPRESENTATIVO, logo, só será forte à medida que o povo torne-se forte, entendendo o poder que tem nas mãos. Enquanto isso não acontece aquele(a) aquele que detém o poder representativo também é fraco, e acaba tornando-se refém de forças predatórias. É isso que tem acontecido.  

Realmente, conforme se defendeu na 15ª Conferência Nacional dos Bancários, OUSADIA, UNIDADE e MOBILIZAÇÃO, inclusive nas redes sociais, onde podemos construir uma grande força, são elementos essenciais para se forjar uma arma que possa levar os trabalhadores a avançar rumo à vitória.

Avante!