INÍCIO

terça-feira, 22 de outubro de 2013

AGORA SIM, O PETRÓLEO É NOSSO!


Quem disse que o governo pretendeu privatizar a Petrobrás faltou com a verdade. Pois, o que aconteceu foi justamente o contrário. Só agora, com as novas regras estabelecidas no novo marco regulatório do petróleo, que Lula conseguiu aprovar em 2010, a União (governo) se faz DONA DO PETRÓLEO. Antes ela era apenas a maior acionista da Petrobrás.  Isso, certamente, afugenta aquelas petroleiras internacionais que só pensam em seus lucros. Essas preferem no poder governantes comprometidos com a filosofia de estado mínimo. Sem poder para defender os interesses do povo (PSDB & Cia). 

  Eu quase caia no engodo de que estava acontecendo mais uma privatização, nos moldes do que fazia FHC. Confira aqui:

Muitos estavam confusos, como eu.

Penso que a percepção errada deve-se, principalmente,

a três fatores. São eles:

1. Por atuação daqueles que defendem mais os interesses dos acionistas da Petrobrás do que os interesses do povo brasileiro, que, agora sim, É DONO DE PARCELA DA PRODUÇÃO.

2. Muita gente tem a percepção errada achando que empresa estatal é a mesma coisa que empresa pública.

3. Certamente, quem também contribui para toda essa percepção distorcida, porque falhou, e muito, foi a comunicação do governo (Ministério e Secom). Como pode ter um trunfo desses nas não mãos e não promover o necessário esclarecimento, permitindo que o povo seja enganado? Muda Dilma!

A BBC Brasil divulgou uma excelente matéria que evidência a diferença entre o Modelo de Concessão, que era adotado, e o Modelo de Partilha, o atual. Confira aqui


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

EXPLICANDO O "CRESCIMENTO" DA RENDA MÉDIA DO TRABALHADOR

Farei uma análise de alguns dados divulgados, do relatório do IBGE, Pnad 2013, que refletem a atual situação do trabalhador brasileiro:

1) Destacou-se a ambivalência entre o baixo crescimento econômico e o aumento do rendimento médio dos brasileiros. Confira a matéria aqui.

Penso que o crescimento da renda média, nesse contexto de baixa produtividade, tem sido favorecido pelas políticas sociais do governo. Pois, mais dinheiro nas mãos do povo promove o aquecimento da economia, que traz benefícios a todos, em cadeia. É o comerciante que vende mais, e contrata mais trabalhadores. É a indústria que precisa crescer para atender a demanda. E por aí vai.

2)   Agora vamos para a análise de outro dado, para compreender a situação geral. Esse também relacionado à contradição, nesse caso, entre a abaixa produtividade/baixo crescimento econômico e a redução do índice do desemprego. Confira aqui.

Isso parece paradoxal, mas não é fruto de nenhuma mágica.
Dois fatores contribuem para esse fenômeno. O primeiro está relacionado ao dado que citamos anteriormente, que é o fruto das políticas sociais do governo, que, obviamente, contribuem tanto para fazer crescer a renda do trabalhador, quanto para reduzir o nível do desemprego; o segundo resulta de uma política de desvalorização de parcela da classe trabalhadora, uma espécie de nivelamento por baixo, ou neoescravização, imposta pelo neoliberalismo.  Trocando em miúdos: Dividem a renda digna de um trabalhador pela de dois ou três trabalhadores mal pagos. 
São muitos os trabalhadores que têm sentido na pele a covardia desse sistema, corrupto em sua essência. Coitados dos aposentados, que ganham mais de um salário mínimo, e estão vendo seus parcos recursos minguarem cada vez mais...
Esse processo de nivelamento dor baixo, de parcela dos trabalhadores, fica muito bem evidenciado em mais dois dados, também divulgados no relatório do IBGE. São eles:

1) Diz o IBGE: Cresce volume de trabalhadores que ganham menos de um salário. Confira aqui:

2)  Renda do 1% mais rico cresce mais que a dos mais pobres... Confira aqui:

Fica claro, portanto, que a decantada redução da desigualdade acontece apenas entre a grande massa de trabalhadores, num processo de nivelamento, que garanta tanto os ganhos dos que estão no topo da pirâmide, como algumas migalhas a mais para os mais miseráveis.  

E se fosse comparado o tão alardeado aumento da renda do trabalhador com os lucros dos banqueiros?  Mas isso eles não fazem...

Conclusão: benditos sejam os programas sociais do governo, sem os quais estaríamos numa situação mais difícil ainda. E, maldita seja a covarde política econômica neoliberal, que o governo Dilma insiste em praticar.
Será que para promover o desenvolvimento do Brasil a única saída para o governo é se submeter às regras impostas pelas elites financeiras e empresariais?  Não creio...

Insisto em sugerir ao governo que dê reajustes dignos aos trabalhadores, da ativa e aposentados, que permitam a retenção de parcela, para a criação de um fundo, para que os trabalhadores possam com ele investir, em parceria com o BNDES, no crescimento real do Brasil, do ponto de vista de quem precisa de emprego e renda, para sobreviver com dignidade.


Chega dessa política de submissão aos interesses alienígenas...