A grande mídia, sempre
atuando na contramão dos interesses do povo, tem alardeado o perigo da dívida
interna do estado brasileiro. Ora, a dívida em si não é problema, desde que o
valor gerado em função da dívida seja empregado em investimentos na produção,
que possam garantir o seu pagamento futuro, ou seja, no enriquecimento efetivo
do país. Os Estados Unidos têm uma dívida estratosférica, e nem por isso os
cidadãos americanos vivem na miséria.
Desgraça mesmo, para um povo, são os juros altos, que favorecem apenas banqueiros
e investidores, mas a grande mídia adora festejar. Essa é uma estratégia
neoliberal que, a médio e longo prazo, desgraça ainda mais a classe
trabalhadora.
Não se deixe enganar. Juros
altos também geram dívidas. Uma das estratégias empregadas por esse corrupto e
imoral mercado financeiro é negociar empréstimos para o governo, que, em troca,
emite papéis para pagamentos futuros, chamados também papéis podres.
Submetendo-se às suas estratégias o governo fica cada vez mais endividado e,
assim, cada vez mais refém dessa política econômica forjada para escorchar o
povo, e degradar a vida, de quem precisa de emprego e renda, para sobreviver
com dignidade.
É só puxar
pela memória para lembrar o que acontecia, na era FHC, quando o FMI ditava as
regras. A satisfação do mercado era diretamente proporcional ao massacre imposto
ao povo. Pois, o que importava era o Estado economizar dinheiro para pagar os
juros extorsivos que os credores impunham.
Não existe a menor sombra
de dúvida de que segurar a inflação através do endividamento do Estado com o sistema
financeiro, a juros escorchantes, é um engodo. O governo pode até conseguir segurar a inflação,
temporariamente, mas, não resolve o problema dos cidadãos, muito pelo
contrário, PORQUE UM DIA OS BANQUEIROS APRESENTAM A CONTA, que nos digam os
jovens europeus, vítimas dessa crise horrorosa que está sendo-lhes imposta.
JUROS ALTOS NÃO!
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