Por Marcus Vinícius
No livro “Brasil, um país do futuro”
(1941), o escritor e jornalista Stefan Zweig destaca a tolerância como
característica marcante dos brasileiros. Quando aqui chegou, em 1940, estava
horrorizado com o nazi-facismo, que transformara a Europa em escombros e seres
humanos em números tatuados no braço e remetidos aos campos de concentração.
Enalteceu a mistura de raças, credos, a diversidade cultural de nosso povo.
Quão espantado ficaria o intelectual austríaco se assistisse aos telejornais de
nossa TV aberta e aos sites patrocinados pela mídia conservadora brasileira.
A doutrina do ódio, o apelo à
violência, a disseminação da intolerância por parte dos grandes veículos de
comunicação passou a ser um mantra. Nas telas do Jornal Nacional, nos
comentários de Miriam Leitão, Arnaldo Jabor e Willian Waack o Brasil é uma
grande m.! Não há esperança.
Um amigo, jornalista há mais de 20
anos como eu, desabafou: “o padrão Globo se rendeu ao binômio buraco de bala,
buraco no asfalto”. É o jornalismo-horror, que parece ter sido feito com trilha
sonora de funk-nejo. Neste tipo de noticioso o país é um lixo, os políticos não
prestam. Só a revolta do povo, fazendo justiça com as próprias mãos resolve.
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