INÍCIO

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Uma Inocente Morreu, Satisfeita Sheherazade?



Por Marcus Vinícius

No livro “Brasil, um país do futuro” (1941), o escritor e jornalista Stefan Zweig destaca a tolerância como característica marcante dos brasileiros. Quando aqui chegou, em 1940, estava horrorizado com o nazi-facismo, que transformara a Europa em escombros e seres humanos em números tatuados no braço e remetidos aos campos de concentração. Enalteceu a mistura de raças, credos, a diversidade cultural de nosso povo. Quão espantado ficaria o intelectual austríaco se assistisse aos telejornais de nossa TV aberta e aos sites patrocinados pela mídia conservadora brasileira.
A doutrina do ódio, o apelo à violência, a disseminação da intolerância por parte dos grandes veículos de comunicação passou a ser um mantra. Nas telas do Jornal Nacional, nos comentários de Miriam Leitão, Arnaldo Jabor e Willian Waack o Brasil é uma grande m.! Não há esperança.
Um amigo, jornalista há mais de 20 anos como eu, desabafou: “o padrão Globo se rendeu ao binômio buraco de bala, buraco no asfalto”. É o jornalismo-horror, que parece ter sido feito com trilha sonora de funk-nejo. Neste tipo de noticioso o país é um lixo, os políticos não prestam. Só a revolta do povo, fazendo justiça com as próprias mãos resolve.
Para ler o texto todo acesse aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário