AUMENTO DOS JUROS É O QUE O CORRUPTO MERCADO FINANCEIRO VAI
QUERER SEMPRE...
Gerar riquezas de papel, sem esforço, só na manipulação das
bolsas, como fazia FHC, é uma de suas estratégias favoritas.
Já aconselhava o maior “brasilianista”, como são apelidados
os estrangeiros dedicados ao estudo do Brasil, historiador norte-americano
Thomas Skidmore, conforme publicação da revista “Veja”, em 19 de abril de 2000.
Disse ele: “o Brasil precisa encarar o desafio de criar o seu próprio modelo
econômico."
Para nã se curvar ao corrupto e imoral mercado, que quer o aumento dos juros, a qualquer custo, e
seguir com o seu propósito de transferência de renda para a elite financeira,
como foi na era FHC (corrupção sistêmica), a presidenta Dilma precisa agir com
CRIATIVIDADE e SOBERANIA.
Mesmo com a mudança do paradigma da política econômica, que
os governos Lula/Dilma esforçam-se para implementar, promovendo a redução dos
juros, para favorecer a produção, continua imoral o lucro dos banqueiros, em
detrimento das condições de melhor qualidade de vida do povo. O quadro abaixo mostra
isso:
Como a ganância nunca os deixa satisfeitos, essa é uma luta cidadã,
sem trégua...
Não podemos aceitar que o governo adote a estratégia covarde
que o capitalismo selvagem impõe, aumentando os juros, que trazem consequências
tão nefastas quanto o aumento da inflação. Apenas consegue-se mascarar a
realidade por algum tempo, mas, quando a crise chega não tem quem segure, como
está acontecendo na Europa hoje.
Não queremos a substituição da emissão de moedas pela emissão
de outros papéis, que são negociados exclusivamente com os bancos e
investidores, para que só eles lucrem.
Estamos dando algumas sugestões, no final do texto, que podem
perfeitamente ser adotadas. Pois, o Banco Central NÃO PODE SER ‘INDEPENDENTE’
DOS INTERESSES DO POVO.
O sistema que defendemos é o que prioriza a produção de
riquezas efetivas, para atender as necessidades dos cidadãos, gerando emprego e
renda.
Massacrar o trabalhador é receita do capitalismo selvagem. Além
das estratégias do sistema financeiro para abocanhar maior parcela do PIB, sabemos
que o emprego, a renda, e, consequentemente, as condições da Previdência Social
pagar reajustes justos aos aposentados, são afetados pelos avanços
tecnológicos. Nesse caso precisam-se criar estratégias para que todos possam
usufruir desses avanços, e não apenas a classe patronal.
Vão aí algumas sugestões:
A) Para segurar a inflação:
1.
Criar um índice para a poupança, que seja um incentivo, para os
trabalhadores ativos e aposentados, que ganham até quatro salários mínimos, por
exemplo. Isso seria uma estratégia que, além de ajudar a conter a inflação, vai
proporcionar uma melhor distribuição de renda.
2. A poupança, acima sugerida, poderia
ser vinculada a formação de capital, para ser investido na a compra da casa
própria, por exemplo.
3.
Outra sugestão: dar a todos os aposentados o mesmo índice de
reajuste do salário mínimo, sendo que, sobre a parcela acima de quatro salários
fazer uma retenção compulsória de parte do reajuste, para a formação de
um fundo, para investir na criação de empresas estratégicas, de interesses dos cidadãos, ou nas
estatais, mediante a transformação dos valores em ações, tornando os empregados proprietários
dessas empresas.
4. Esse capital também poderia ser utilizado
para a criação de cooperativas de alimentos, e assim, livrar o
trabalhador, que tem sido refém de um dos setores mais gananciosos, que, muitas
vezes, prefere jogar no lixo toneladas de alimentos, ao invés de baixar os
preços dos gêneros.
Sou aposentada e
ficaria muito feliz se o governo, ao invés de achatar o valor do meu ‘benefício’
mensal, optasse por reter parcela do reajuste para formar um fundo, que fosse
utilizado para criar uma empresa de madeiras plásticas, por exemplo. Seria bom
para mim, para o meio ambiente, e a sociedade agradeceria.
B)
Para favorecer o emprego e melhor distribuição de renda:
1.
Redução da carga horária de trabalho.
2.
Criar estratégias que garantam a participação dos empregados nos lucros das
empresas, por exemplo, colocar o fato das empresas pagarem participação nos
lucros aos seus empregados como pré-requisito para que se habilitem a concorrer
nos processos de licitações públicas. Também para a redução de impostos e
financiamentos junto ao sistema financeiro público.
3.
Essa participação nos lucros pode ser convertida em ações da empresa.
É com criatividade que seremos
vitoriosos, e construiremos um Brasil para todos, e não apenas para meia dúzia
de cidadãos privilegiados.