INÍCIO

quarta-feira, 17 de abril de 2013

POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA



AUMENTO DOS JUROS É O QUE O CORRUPTO MERCADO FINANCEIRO VAI QUERER SEMPRE... 

Gerar riquezas de papel, sem esforço, só na manipulação das bolsas, como fazia FHC, é uma de suas estratégias favoritas.
Já aconselhava o maior “brasilianista”, como são apelidados os estrangeiros dedicados ao estudo do Brasil, historiador norte-americano Thomas Skidmore, conforme publicação da revista “Veja”, em 19 de abril de 2000. Disse ele: “o Brasil precisa encarar o desafio de criar o seu próprio modelo econômico."
Para nã se curvar ao corrupto e imoral mercado, que quer o aumento dos juros, a qualquer custo, e seguir com o seu propósito de transferência de renda para a elite financeira, como foi na era FHC (corrupção sistêmica), a presidenta Dilma precisa agir com CRIATIVIDADE e SOBERANIA.
Mesmo com a mudança do paradigma da política econômica, que os governos Lula/Dilma esforçam-se para implementar, promovendo a redução dos juros, para favorecer a produção, continua imoral o lucro dos banqueiros, em detrimento das condições de melhor qualidade de vida do povo. O quadro abaixo mostra isso:

Como a ganância nunca os deixa satisfeitos, essa é uma luta cidadã, sem trégua...  

Não podemos aceitar que o governo adote a estratégia covarde que o capitalismo selvagem impõe, aumentando os juros, que trazem consequências tão nefastas quanto o aumento da inflação. Apenas consegue-se mascarar a realidade por algum tempo, mas, quando a crise chega não tem quem segure, como está acontecendo na Europa hoje.  

Não queremos a substituição da emissão de moedas pela emissão de outros papéis, que são negociados exclusivamente com os bancos e investidores, para que só eles lucrem.

Estamos dando algumas sugestões, no final do texto, que podem perfeitamente ser adotadas. Pois, o Banco Central NÃO PODE SER ‘INDEPENDENTE’ DOS INTERESSES DO POVO.

O sistema que defendemos é o que prioriza a produção de riquezas efetivas, para atender as necessidades dos cidadãos, gerando emprego e renda.

Massacrar o trabalhador é receita do capitalismo selvagem. Além das estratégias do sistema financeiro para abocanhar maior parcela do PIB, sabemos que o emprego, a renda, e, consequentemente, as condições da Previdência Social pagar reajustes justos aos aposentados, são afetados pelos avanços tecnológicos. Nesse caso precisam-se criar estratégias para que todos possam usufruir desses avanços, e não apenas a classe patronal.

Vão aí algumas sugestões:

A)  Para segurar a inflação:

1.    Criar um índice para a poupança, que seja um incentivo, para os trabalhadores ativos e aposentados, que ganham até quatro salários mínimos, por exemplo. Isso seria uma estratégia que, além de ajudar a conter a inflação, vai proporcionar uma melhor distribuição de renda.

2.    A poupança, acima sugerida, poderia ser vinculada a formação de capital, para ser investido na a compra da casa própria, por exemplo.

3.    Outra sugestão: dar a todos os aposentados o mesmo índice de reajuste do salário mínimo, sendo que, sobre a parcela acima de quatro salários fazer uma retenção compulsória de parte do reajuste, para a formação de um fundo, para investir na criação de empresas estratégicas, de interesses dos cidadãos, ou nas estatais, mediante a transformação dos valores  em ações, tornando os empregados proprietários dessas empresas.

4.    Esse capital também poderia ser utilizado para a criação de cooperativas de alimentos, e assim, livrar o trabalhador, que tem sido refém de um dos setores mais gananciosos, que, muitas vezes, prefere jogar no lixo toneladas de alimentos, ao invés de baixar os preços dos gêneros.

 Sou aposentada e ficaria muito feliz se o governo, ao invés de achatar o valor do meu ‘benefício’ mensal, optasse por reter parcela do reajuste para formar um fundo, que fosse utilizado para criar uma empresa de madeiras plásticas, por exemplo. Seria bom para mim, para o meio ambiente, e a sociedade agradeceria.
 
B)   Para favorecer o emprego e melhor distribuição de renda:

1.    Redução da carga horária de trabalho.

2.    Criar estratégias que garantam a participação dos empregados nos lucros das empresas, por exemplo, colocar o fato das empresas pagarem participação nos lucros aos seus empregados como pré-requisito para que se habilitem a concorrer nos processos de licitações públicas. Também para a redução de impostos e financiamentos junto ao sistema financeiro público.

3.    Essa participação nos lucros pode ser convertida em ações da empresa.  

É com criatividade que seremos vitoriosos, e construiremos um Brasil para todos, e não apenas para meia dúzia de cidadãos privilegiados.

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