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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dois projetos: dois modos de governar

Dois projetos: dois modos de governar

Estão em disputa dois projetos de governo: um focado no modelo econômico desenvolvimentista, e o outro focado no modelo monetarista.
A primeira coisa que você precisa saber é PORQUE ACONTECE A INFLAÇÃO, PELA ÓTICA DE CADA UM DESSES MODELOS:
PELA ÓTICA DOS DESENVOLVIMENTISTAS é porque não têm produtos suficientes para atender as necessidades do povo, ou porque o povo NÃO TEM RENDA SUFICIENTE para adquirir os produtos, inclusive os necessários para a sua sobrevivência.
Pela ótica dos monetaristas é porque a renda do povo está excessiva, E PRECISA SER REDUZIDA, para não ter condições de comprar. É assim que eles controlam a inflação: MASSACRANDO A RENDA DO POVO.
Existe todo um processo para esse massacre que eles impõem. A redução da renda é apenas uma das consequências. Vem antes o desemprego, e finalmente A DESTRUIÇÃO DA PRÓPRIA VIDA.
A ideia é essa: TIRAR-NOS AS CONDIÇÕES DE ADQUIRIRMOS AS NOSSAS PRÓPRIAS RIQUEZAS, assim, sobra para que eles possam colocá-las no mercado, PARA QUEM PAGAR MAIS, os que  pagam com dólares, claro. Vamos detalhar como esse processo covarde acontece:
O primeiro passo é reduzir O PODER DO ESTADO, na condição de poder representativo do povo, PARA QUE NÃO TENHA CONDIÇÕES NENHUMA DE PROMOVER O EQUILÍBRIO.  Nesse processo, a redução do poder do Estado passa pela redução do seu tamanho, o que é inviável, numa democracia fraca, como a nossa.  O poder do Estado teria que ser substituído pelo poder de organizações fortes, coisa que não temos. É por isso que eles defendem O ESTADO MÍNIMO, focado nas (*) privatizações. A segunda forma de inviabilizar o poder do Estado, para que não tenha condições de cumprir o seu papel, veremos depois de mostrar o que eles fazem PARA INVIABILIZAR A CADEIA PRODUTIVA E FAVORECER O CRESCIMENTO DA RENDA DO MERCADO DE CAPITAIS. E aí você vai entender porque eles querem um Banco Central independente.
Vamos ver, então, como é conduzida a dinâmica dessa política monetarista: a primeira coisa que fazem é elevar os juros aos píncaros e restringir o crédito. Dessa forma o mercado produtivo fica inviabilizado. Por outro lado, AS APLICAÇÕES FINANCEIRAS TORNAM-SE MUITO MAIS ATRATIVAS. Assim os empresários optam por investir NO MERCADO DE CAPITAIS, ao invés de investir na produção.  E o que acontece como consequência? O AUMENTO DO DESEMPREGO, que, por sua vez, resulta na degradação da renda e da própria condição de sobrevivência de todos, que precisam de emprego e renda, para sobreviverem com dignidade.
Só isso? Não, ainda tem mais. Como já coloquei acima, é fundamental para eles inviabilizar o poder representativo do Estado, assim, além da redução do seu tamanho, tem mais uma perversidade que eles fazem, para que o Estado não tenha condições de promover o a assistência necessária. Fazem o seguinte: PROMOVEM O ESVAZIAMENTO DA RECEITA DO ESTADO, focando maior percentual da arrecadação sobre a produção, deixando o mercado de capitais livre e solto para auferir lucros altíssimos, à custa da sangria do povo.
Os trabalhadores sangram, enquanto os rentistas riem. É por isso que o resultado dessa política covarde, imoral e corrupta em sua essência É UM QUADRO SOCIAL DANTESCO, pois, ao mesmo tempo em que se aumentam as necessidades do povo, reduz-se as condições do Estado atender as demandas.
Entenderam porque em tempos do governo FHC o Brasil era o campeão da desigualdade social.
É isso que você quer trabalhador? É isso que vocês querem cidadãos de bem?
É isso que vocês querem “homens de Deus”? Saibam que ser a favor da vida não é apenas ser contra o aborto.

(*) Privatizações – além de cumprir o papel de reduzir o poder do Estado, servem também para que eles salvem parte de suas moedas podres, forjadas à custa sangria do povo, APLICANDO-A EM ATIVOS REAIS.

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