INÍCIO

sábado, 30 de agosto de 2014

NA ERA FHC: BANCO CENTRAL COMANDOU A CORRUPÇÃO SISTÊMICA


 A política econômica monetarista, do governo FHC, teve a sua dinâmica realizada, principalmente, através da criação de papéis sem lastro, ou seja, não representavam um bem ou serviço efetivamente produzido. Por isso são definidos também como títulos podres ou capitais voláteis. Logo, é óbvio que um sistema econômico que se sustenta em base podre (corrupta) não pode ser estável. Os grandes especuladores, detentores de grande quantidade  de papéis podres, não vão ficar eternamente com esses "micos" na mão. E,  como têm grande quantidade de papéis, na casa dos trilhões, metade do PIB do planeta, manipulam o sistema financeiro do mundo todo. Operando na economia globalizada através dos computadores, provocam as tais crises, chamadas de "ataques especulativos".
 A capacidade de um país honrar seus compromissos em dólares, ou seja, pagar suas dívidas, no exterior, é o que define a sua maior ou menor vulnerabilidade a esses ataques.
Submetendo-se totalmente a política econômica externa, o Brasil tornou-se totalmente dependente do capital especulativo. Logo, totalmente vulnerável à sanha desse capital predador.
 As tais crises especulativas são também uma estratégia, utilizada pelos grupos mais fortes, para abocanharem os mais fracos, ou seja, aqueles que "apostam errados”, nas roletas dos “cassinos” que substituem o enriquecimento com base na produção.
Em tempo de FHC o Banco Central comandava a promiscuidade, para salvar os bancos que apostavam errado. O caso mais vergonhoso e imoral foi o do Banco Marka FonteCidam. Confira abaixo:
 De suspeita de vazamento de informações à montagem de uma farsa (o Banco Central pediu a Bolsa de mercadorias & Futuro que lhe enviasse uma carta com apelo por socorro), para justificar a operação de salvamento do Marka/FonteCindam, a desvalorização do real, em janeiro de 1999, foi caracterizada por fatos "atípicos", que causaram ao bolso do povo, que é quem vai pagar a conta, mais de R$ 48 bilhões de reais. Portanto, mais do que o valor emprestado ao Brasil, pelo FMI, por ocasião dessa crise. 
Faço minha as palavras do jurista Celso Antonio Bandeira de Melo, que assim manifestou-se, em repúdio à atuação do Banco Central, nessa questão: " ...tomam os brasileiros por imbecis. A ideia, a concepção deles é que basta produzir uma palavra sistêmica e imediatamente o nosso cérebro paralisa.


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